A instabilidade em Moçambique tomou proporções dramáticas após o pronunciamento do Conselho Constitucional que confirmou Daniel Chapo como Presidente da República. Simpatizantes de Venâncio Mondlane, ignorando seus apelos por calma, continuam saqueando lojas, postos e destruindo infraestruturas essenciais.
O cenário é ainda mais alarmante, com relatos de cidadãos roubando de seus próprios vizinhos, criando um ciclo de desespero e insegurança. Famílias inteiras enfrentam fome devido à perda de suas fontes de renda e ao caos gerado pelos ataques.
A situação é agravada pela atuação contraditória da polícia da Unidade de Intervenção Rápida (UIR), que, em algumas regiões, tem apoiado os saques, enquanto em outras usa força letal contra a população.
Com empresas destruídas e comerciantes fechando as portas, a previsão é de um aumento massivo no desemprego, piorando ainda mais as condições de vida. Enquanto isso, o partido no poder mantém silêncio, deixando a população sem respostas ou direcionamento.
O país enfrenta não apenas uma crise política, mas um colapso social que ameaça o futuro de milhares de moçambicanos. A fome, o desemprego e a divisão entre o povo são um alerta urgente para a necessidade de diálogo e reconstrução nacional.
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